Porque será sempre assim: você e eu, algumas notas, a melodia decrescente, e minha insatisfação de cada dia. Farei mudanças raivosas no arranjo, serei ridículo, serei ontem; e por todas as horas da semana. Como não pude prever o que era óbvio na sua tatuagem do calcanhar? Entre os projetos, desenhos aleatórios, sua sanha me esquadriando a noite inteira, e antes que pudesse dormir um pouco, as unhas marcando na sombra azul as minhas costas, fazendo eu pensar, até quando, até onde. Quando puder, eu desisto, abro mão do seu jeito, e vou pra vida à tarde trabalhar, na montagem e manutenção de corações solitários.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
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