Você entra e vê, rostos nada sérios, no balcão do bar mesa de sinuca um trago e a mancha no chão, você entra e vê, que falta pouco para o dia nascer, e antes que as sombras se dissipem por completo, nada atingirá você, nada será concreto plástico, transformado pelo poder do ópio. Alguns sentados falam da filosofia, da sua filosofia, das conexões neurais alimentando os corpos com idéias completamente abstratas antes do primeiro raio solar, o som baixo, um jazz qualquer. Antes que alguém lembre de Miles Davis, fazendo a engrenagem funcionar no anteplano falando de disfunção cultural crônica, você lembra e vê, que um outro dia começou assim.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
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