O que me tenha áspero, doído, em plena manhã complacente e refeita pelas mesmas mãos que ousam, numa provocação, numa desilusão, de breves formas afins, como um urso dormindo sob orvalho que finda na relva nascente; como o horror da morte lembrada por vivos absortos na indiferença, na incompreensão: o que te traz até aqui, o que te põe de pé, o que te alimenta e celebra os muitos caminhos ignorados pela nossa presença. O que somos além de corações descompassados com o mundo à espera?
domingo, 30 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário