Pude vê o rosto vincado pelas mágoas de Alice sem o desejo de dor que entrara em nossas vidas tempos atrás. Era o início de janeiro, o início de nossos dias em férias. Anotei seus lábios cerrados num desenho esquecido na mesa, enquanto as horas de luta corporal eram entrevistas na língua verbo que fervia. Como pude girar em tornos dos mesmos sentimentos por tantos anos? Alice era sombra de si própria, e marcava a nós. Como um plano, um sistema, uma forma qualquer de interesse duvidoso e propenso à reviravoltas, mesquinhas e inúteis. Como eu serei antes de morrer? Como seremos no último minutos de nossa existência vazia? Recuaremos um instante antes da derrota ou diremos com palavras hábeis o quanto estaremos felizes por acabar logo com tudo? Os fatos sendo enterrados por minhas conotações virais. Um segundo, um minuto, uma hora - por quanto tempo assim? Quando vi o rosto de Alice outra vez, já não era mais o mesmo.
sábado, 26 de janeiro de 2008
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