O que escrevo é uma droga, o que leio não é um filme, meu amor é um incenso que queima no silêncio da madrugada. Somos o que somos, e isso é pra valer. Porque não estou a fim de novas ideologias ou idolatrias ou fantasias ou seja lá o que você propor. Meu plano é outro: feche os olhos e se entregue sem medo a tudo o que não vê. Isso mesmo. O que parecer sinistro, hediondo, díspare... Esse é o seu destino. Isso é o que deve almejar. Que sentido teriam as coisas fáceis, já conhecidas? Isso é conforto, apenas. O que, obviamente, é inútil. O que nos faz sangrar é o que nos faz crescer. O que nos fere, nos opõe, nos machuca, isso é interessante. O que nos faz abrir os olhos cansados, seja pelo espanto, astúcia ou malícia. O resto é apenas fingimento deste mundo moderno.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
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