sábado, 19 de abril de 2008

You've Never Lived A Day

Está escuro. Minha leitura nova não caminha, por idéias alheias ao Vargas Llosa. Como poderia dizer... Decifrei em meia dúzia de linhas no terceiro capítulo um rascunho de minha vida. Sim, um rascunho, haja vista não falarem propriamente de mim. Mas está lá. Minha primeira desilusão amorosa, meu segredo de maldade e minha impaciência. Por isso não pude evitar o riso. Como somos rasteiros! As emoções são reproduzidas em série, e afetam a todos. Uma similaridade que segue com algum fim. Só não percebo qual. Se não alcanço, com custo, minha individualidade entre todos, como ainda suponho experimentar algo que seja só meu? Sensações únicas são promoções de venda pela internet. Ao resto de nós só coube esperar.

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