A resposta está soprada no vento. Isso me veio há pouco, enquanto organizava meus livros. Pensei logo, que resposta? E não entendi de imediato. Fiquei olhando para os volumes de Falkner, achando que os caberia bem ao lado de Hemingway. Afinidade? Não, não seria este o recurso. Menos ainda estilístico. E a frase martelando na minha cabeça. Soprada no vento... Lembrei dos dias à beira-mar, quando tudo parecia possível. Naquele ano, os amigos e inimigos se reuniram em um só lugar, compartilharam da mesma noite fria e brindaram a chegada de algo novo que se anunciaria em nossos espíritos muito antes das ações de fato. Seria isto o que me incomodava agora? A certeza prenunciada finalmente impondo-se, num assombro? O certo é que mirei veredas que não me tiram do lugar.
domingo, 20 de abril de 2008
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