Nunca mais diga o que viveremos outra vez. É tudo obra do acaso; do silêncio que impomos ao som que fazemos. Planos me soam muito previsíveis. Prefiro instar minha própria distração por alguma forma de aventura nova. O que esperava? As horas caminham fora do eixo, fazem loop e caem no nosso colo meio sem querer. Quando ponho meus lábios em contato com os seus, não espero mais que um beijo. O que vem daí, já recebo de mente aberta. O mesmo digo dos encontros diurnos: quando outros fazem a sesta, eu cumprimento os deuses da patifeira em plena ganância dos instintos. Porquanto aspiro o ar viciado de promessas da manhã, espero que transborde de seu estômago ou coração e cérebro toda a fúria que a paixão presente exige.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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