A queda:
tropecei naturalmente em vírgulas e travessões
e pus-me de pé com a vergonha estampada em selo.
Mais adiante, ela me auxiliou de forma discreta.
Pensei por manter amor em segredo.
Não me contive: expus com minhas expressões cansadas
o que se passava, cá aqui dentro.
Ela sorriu.
Sorriu por uma infinidade de horas.
E quando respondeu, estava petrificado pelo vento.
Com cãibras nos lábios, a beijei,
um beijo como os seres imaginários dão no fundo do mar.
E, de mãos dadas, me recoloquei na estrada...
Sem jeito, com a certeza do nome encontrado na fé passada.
terça-feira, 15 de abril de 2008
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